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terça-feira, 9 de novembro de 2010
o senhor do tempo...
certa noite
embriagada por seu doce perfume
encomendei ao senhor do tempo
alguns versos
pedi que fossem brancos
como as rosas que
eram ofertadas
que fossem frágeis
feito asas de borboletas
mas ao mesmo tempo
fortes como o desejo
que se banhassem no rio
onde correm todas as cores
e que falassem
de uma beleza qualquer
encomendei versos
ao senhor do tempo
apenas para descobrir
que versos jamais
devem ser encomendados
devem ser espontâneos
como a fragilidade
da beleza do luar
e não a vontade feita
de um vaidade qualquer...
imagem* ziza
música* you raise me up _ josh groban
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algumas coisas precisam ser espontâneas
ResponderExcluirdo contrário, perdem totalmente o sentido
.
ou são espontâneas
ou simplesmente não são
.
.
...
Cara amiga, gostei do seu poema; bem embasado, as palavras certas, com força de conteudo, delicado e musical. Por ironia do destino, o poema que postei hoje no meu blog, fala dessa busca, aliás, da angústia que enfrentamos, muitas vezes, quando o poema não sai ao natural.
ResponderExcluirUm grande abraço.