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sábado, 2 de outubro de 2010
A cada dia...
Morro a cada dia quando esqueço algo que vivi. Mas se esqueço como lembro que vivi? Fica a lacuna, um vazio na prateleira da memória, aquela marca separada da poeira que conta que algo esteve ali. E enquanto deixo correr leve o dedo contornando a marca sem poeira, descubro que renasço a cada dia nas coisas que aprendo, quando tento lembrar o que esqueci. Aquelas que, como adubo feito do que é morto, preparam fértil a terra da minha mente, fazendo germinar novos significados, novas emoções, novos sentidos. A cada dia eu morro; a cada dia eu renasço. O que foi destruído me fortalece.
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ou será q seria: o que não mata engorda? ou: o que não destrói, fortalece? Sei lá! Não sei e tenho raiva de quem sabe! rsss
ResponderExcluir.
(adorava falar isso quando criança *rs)
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Bancar a rebelde nessa altura da vida é dose! Mas é isso q dá, qm não faz no tempo certo, acaba pagando mico! rs
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Mas, quem sabe o tempo certo? E qual é o tempo certo de cada um?
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Sei lá de novo e tenho raiva...(ah, vcs já sabem)
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Pago o mico! Desde q não seja um valor acima de R$ 1,99
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Beijos!
Oieee Marií...
ResponderExcluirBom saber que retornas ao campo das letras, nessa introspecção filosófica em relação à viver,morrer e renascer. Acho que tudo isso e ainda mais a capacidade de sentir, faz parte da evolução de cada um , é a exuberância subjetiva do ser.
Beijão no coração.
Lindo! É isso mesmo. Aprendamos com natureza que permite a si mesma u novo dia a cada vez que o sol vai ebora e volta. O por-do-sol acontece todos os dias, repetidamente, mas nunca, igual. Isso é fascinante e a vida também é assim. Beijos
ResponderExcluir___olha...
ResponderExcluirestive aqui várias vezes e não conseguia comentar, por conta de uma trava qualquer,
mas não importa. quero deixar registradinho que esse texto é um dos mais lindos e verdadeiros que já li.
me vi nele, me enquadrei nele.
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obrigada por esse momento.
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baranguinha...rs*
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beijos